Por: Mayariane Castro

GDF firma acordo internacional para tratamento de câncer

Profissionais de saúde do DF farão intercâmbio nos EUA | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal (GDF) assinou acordo de cooperação internacional entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e entidades médicas dos Estados Unidos. O intuito da parceria é promover o intercâmbio profissional entre países, tal como treinamento e capacitação dos profissionais da rede pública de saúde e pesquisadores sobre o combate ao câncer do colo de útero e de mama.

A parceria foi firmada durante visita da vice-governadora Celina Leão à Global Health Catalyst (GHC) Summit 2024, realizada na Johns Hopkins University, em Washington, nos Estados Unidos. O estimado é que a aliança dure cinco anos, com possibilidade de extensão diante dos resultados finais.

“Essa parceria vai fortalecer nossa rede de saúde com intercâmbio científico-profissional, além de fornecimento de insumos e equipamentos de última geração para o tratamento do câncer. É uma colaboração crucial para melhorar a detecção precoce e os tratamentos, beneficiando especialmente as nossas mulheres, que concentram 60% dos casos de câncer diagnosticados da capital, com predominância de mama e colo do útero.”

Detalhes e processos

O objetivo principal foi buscar meios de melhorar e capacitar a área de saúde do DF, com foco especial na parte de oncologia. O projeto visa a implementação de programas avançados de rastreamento e prevenção, expandir o acesso à mamografia e outras modalidades de imagem, e fortalecer campanhas de conscientização sobre a importância da detecção precoce do câncer.

A colaboração estará presente em quatro áreas principais: cuidado, divulgação, pesquisa e educação, que serão analisadas e realizadas de acordo com as necessidades de cada colaborador. Dentro do âmbito de intercâmbio acadêmico, além do amparo direto na saúde, também haverá a concessão de bolsas de pesquisa de curto prazo em hospitais afiliados ao evento, incluindo Harvard, Johns Hopkins, na Universidade da Pensilvânia (UPenn), UPMC Hillman Cancer Center e na UnB.

*com informações da Agência Brasília