Por: Da Redação

Projeto incentiva empreendedorismo LGBT

Exposição mostra produtos feitos para a comunidade | Foto: Sejus

O Espaço Cidadania Criativa, sob administração da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus), promove o projeto Empreendedor LGBT, criado para apoiar e dar visibilidade a empreendedores ligados à causa LGBTQIAP+, até 10 de julho. De segunda a sexta-feira, os visitantes podem conferir os trabalhos e os produtos expostos no local em horário comercial.

O espaço Cidadania Criativa fica na Galeria dos Estados, nas passagens subterrâneas que conectam o Setor Comercial Sul (SCS) ao Setor Bancário Sul (SBS). As exposições contam com obras de artesanato, vestuário, calçados, artigos voltados à comunidade LGBT, obras de arte e fotografias. Dez empreendedores revezarão o espaço para expor semanalmente seus artigos e apoiar o comércio local.

“Essa é mais uma iniciativa de apoio ao cidadão que contempla ações ao longo do ano, com o objetivo de trabalhar direitos humanos e valorizar segmentos da sociedade. A proposta da Sejus é fomentar a geração de renda e a autonomia financeira dos expositores, com uma excelente oportunidade para que esses empreendedores apresentem seus trabalhos em um local de grande circulação”, explica a secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani.

Representatividade

Para a estudante de Direito, Isadora dos Santos, a representação do comércio LGBTQIA+ é mais que necessária para que pessoas que se identificam com a sigla consigam se sentir compreendidas e investir o dinheiro em um local que possa trazer benefícios para a luta da causa posteriormente.

“É muito gratificante poder andar por um local onde eu consigo encontrar coisas para comprar que me representam, que ilustram alguma situação que eu já passei na vida de uma forma sensível. Há algumas siglas da causa, como demissexuais, que dificilmente são representadas de alguma forma, e criar políticas públicas que abarque uma diversidade maior por pessoas do próprio lugar de fala é essencial para a diversidade em sociedade”, afirma a estudante.

*com informações da Agência Brasília