Na segunda-feira (22), foi sancionada a Lei nº 7.539/24 que institui o programa Banco Vermelho no Distrito Federal. A iniciativa visa sensibilizar e informar a população sobre a violência contra a mulher e o feminicídio, além de oferecer um ponto de apoio e reflexão em espaços de grande circulação na capital.
Os bancos vermelhos serão instalados em locais estratégicos, como a Praça do Buriti, marcando o início da implementação do programa. Cada estrutura terá mensagens que estimulam a reflexão sobre a importância de combater esses tipos de violência. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destaca que a iniciativa não apenas conscientiza, mas também oferece suporte direto às vítimas.
A ação, alinhada aos princípios da Lei Maria da Penha, define violência contra a mulher como qualquer ação baseada no gênero que cause dano físico, sexual, psicológico ou patrimonial. Os bancos serão identificados com um QR Code que direciona para uma página com informações úteis da Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Legislativa do DF e da Secretaria da Mulher, onde as mulheres podem encontrar serviços de apoio.
O programa Banco Vermelho busca engajar a comunidade em discussões sobre a importância de prevenir e enfrentar a violência de gênero. A expectativa é que a visibilidade dos bancos em locais públicos contribua para a conscientização e proteção das mulheres no Distrito Federal, promovendo um ambiente mais seguro e inclusivo.
Parceria do bem
A ação faz parte de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) que está colaborando com o Instituto Banco Vermelho para combater o feminicídio, através de um acordo para instalar bancos vermelhos em locais movimentados do DF como forma de conscientização pública diante da situação.
Com essa parceria, o GDF e o instituto se comprometem a realizar atividades culturais e educativas para conscientizar o maior número possível de pessoas sobre o tema. A instalação dos bancos é o primeiro passo dessas ações e simboliza o engajamento da associação na luta contra o feminicídio. Cada banco inclui uma mensagem para reflexão e informações sobre os canais de apoio às vítimas, e será levado a diferentes locais de circulação no DF para alcançar um público mais amplo.
*com informações da Secretaria da Mulher do DF
