O Pantanal atingiu 802.875 hectares queimados entre 1º de janeiro e 23 de julho de 2024, conforme dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LASA-UFRJ). O número representa um aumento de 2.362% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 32 mil hectares queimados. Este ano, a área queimada já superou o recorde de 2020, que havia destruído 395.075 hectares, representando um aumento de 103%.
O fogo no Pantanal, que tradicionalmente ocorre entre julho e agosto, foi antecipado devido a eventos climáticos extremos e seca severa. A previsão é de que o clima seco e quente persista nos próximos meses, o que pode agravar a situação. O presidente do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), Angelo Rabelo, e o biólogo Gustavo Figueirôa destacam a necessidade de uma resposta rápida e eficaz para mitigar os impactos do fogo.
