Economia Circular ganha espaço no DF
A economia circular está emergindo como uma alternativa viável para minimizar o desperdício e promover o reaproveitamento de produtos no Distrito Federal. Esse modelo econômico busca um ciclo fechado em que os resíduos são reintegrados ao processo produtivo, em contraste com o modelo linear tradicional que segue o padrão de "extrair, produzir e descartar". Dados do Serviço de Limpeza Urbana de Brasília mostram que 22,72% dos 2.200 toneladas de resíduos diários são recicláveis, como plástico e papel, mas muitas vezes não são reaproveitados devido à contaminação com rejeitos orgânicos.
A economia circular ajuda a reduzir a demanda por matérias-primas e o impacto ambiental. A falta de incentivo para o consumo de produtos sustentáveis destaca a necessidade de pressão governamental para promover a criação de materiais que respeitem a durabilidade e a reciclabilidade.
A prática não só contribui para a redução da poluição e do desperdício, mas também reflete uma tendência crescente. João Cleomes Ferreira coleta móveis usados, revende os reaproveitáveis e descarta os não utilizáveis de forma adequada. Para ele, essa prática é uma forma de contribuir para a sustentabilidade e reduzir o impacto ambiental. O economista Riezo Almeida recomenda aos consumidores que optem por produtos feitos com materiais reciclados e de alta durabilidade, promovendo um ciclo de consumo mais sustentável e reduzindo a necessidade de substituições frequentes.
A crescente adesão ao modelo de economia circular no DF ilustra uma mudança em direção a práticas de consumo mais conscientes e sustentáveis, refletindo um crescente interesse em minimizar o impacto ambiental e promover a reciclagem.