DF registra 15 casos de Mpox em 2024

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Até 19 de agosto de 2024, o Distrito Federal registrou 15 casos de mpox, com o último caso confirmado em 6 de junho. No mesmo período do ano passado, foram notificados 10 casos. A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) esclareceu que a mpox está sob controle e que não há registros de casos relacionados à variante Clado 1, a qual está sob alerta global pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na semana passada, a OMS declarou emergência em saúde pública de importância internacional para a mpox no continente africano, dada a gravidade da situação na região.

A mpox é uma doença viral caracterizada pelo aparecimento de bolhas na pele, a transmissão ocorre principalmente através do contato próximo com pessoas ou mamíferos infectados. Na África, a transmissão por contato com animais é mais comum. As bolhas formadas na pele podem transmitir o vírus, e a infecção pode ocorrer também por contato íntimo ou sexual. Os sintomas iniciais são semelhantes aos de outras doenças virais, como febre, dor no corpo e, eventualmente, dor de cabeça. As bolhas, que aparecem depois dos primeiros sintomas, podem evoluir para crostas, e a doença geralmente se resolve em duas a três semanas.

Em relação ao histórico de casos no DF, o primeiro caso de mpox foi confirmado em julho de 2022, com um total de 348 notificações naquele ano. Em 2023, o número de casos caiu para 24, sem registro de mortes. A SES-DF possui um plano de contingência para a mpox desde setembro de 2022, que inclui recomendações sobre notificação, diagnóstico e isolamento de casos. As diretrizes para vacinação contra a mpox no Brasil serão definidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), que está aguardando negociações internacionais.