Distrito Federal lidera expectativa de vida no Brasil

Dados divulgados nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a expectativa de vida ao nascer no Distrito Federal é a mais alta entre as 27 unidades da federação. Em 2024, a expectativa é de 79,7 anos. O relatório "Projeções da População: Brasil e Unidades da Federação: Estimativas e Projeções: Revisão 2024" revela um aumento significativo em comparação aos anos anteriores.

Nos últimos 20 anos, a expectativa de vida ao nascer no DF aumentou 4,4 anos. Em 2004, a expectativa era de 75,3 anos, e em 2000 era de 74,3 anos. O estudo prevê que essa expectativa continue a crescer, com uma projeção de 80 anos para 2026 e um pico de 84,6 anos em 2070.

Em comparação com a média nacional, que é de 76,6 anos para os recém-nascidos em 2024, o DF apresenta uma expectativa significativamente superior. A expectativa de vida nacional é projetada para chegar a 83,9 anos até 2070. Na região Centro-Oeste, onde o DF está localizado, a expectativa de vida para 2024 é de 76,8 anos e de 83,9 anos para 2070.

Futuro

O relatório também atualiza a média de idade da população do DF, que é de 35,1 anos em 2024, um aumento de quase dez anos em relação a 2020, quando era de 26,3 anos. A tendência é que a população do DF continue a envelhecer. Em 2043, ano em que se prevê o fim do crescimento populacional na região, a idade média será de 43 anos, e deverá alcançar 50 anos até 2070.

Essas estimativas foram baseadas em dados do Censo Demográfico 2022 e outras atualizações recentes, refletindo mudanças significativas no perfil demográfico do Distrito Federal e do Brasil. Entre as unidades da federação, o DF ocupa a liderança em expectativa de vida, enquanto Roraima e Amapá apresentam os menores índices para 2024, com 74,3 anos.

O Instituto de Pesquisa Sociais (IPS) Brasil divulgou no último mês um levantamento que avaliou Brasília como a capital com melhor qualidade de vida, segundo pesquisa. O órgão analisou mais de 300 indicadores, selecionando 52 fontes de dados de órgãos oficiais e institutos de pesquisa renomados, como DataSUS, Conselho Nacional de Justiça, e Mapbiomas, entre outros.