Na manhã desta terça-feira (3), estudantes do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás Hugo de Carvalho Ramos, em Goiânia, relataram mal-estar após inalar fumaça proveniente de queimadas na região. A direção da escola acionou o Corpo de Bombeiros, que atendeu quatro alunos com falta de ar. Os bombeiros informaram que a combinação da baixa umidade do ar com a fumaça das queimadas foi a causa provável dos problemas respiratórios. Os alunos foram socorridos na escola e não precisaram ser encaminhados ao hospital.
Na segunda-feira (2), o colégio já havia suspendido as aulas no período da manhã devido à fumaça densa na região do Jardim Goiás. Em comunicado, a direção da escola explicou que a fumaça, associada à baixa umidade, comprometeu a qualidade do ambiente escolar e afetou a respiração de estudantes e servidores. As aulas do período vespertino e noturno prosseguiram normalmente e a instituição manteve suas atividades regulares nesta terça-feira (3).
Outras escolas da capital também enfrentaram problemas semelhantes. O Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) na Vila Redenção suspendeu suas atividades na segunda-feira para garantir a saúde e o bem-estar de crianças e servidores. Nesta quarta-feira (4), Goiânia amanheceu novamente coberta por uma densa nuvem de fumaça, originada de queimadas na Região Metropolitana, conforme indicado pelo gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). Pneumologistas alertam sobre os riscos da poluição do ar, que pode agravar doenças respiratórias e cardiovasculares. As recomendações são para permanecer em ambientes fechados, usar filtros de ar e limitar atividades ao ar livre.
