Por: Da Redação

Lago Paranoá: cuidados redobram com alta movimentação

Maior presença aumenta risco de afogamentos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

O Lago Paranoá, importante para a umidade do Planalto Central e popular entre os banhistas, exige cuidados especiais durante os períodos de alta movimentação. Com o aumento no número de visitantes que buscam alívio para o calor, a chance de acidentes e afogamentos também cresce. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) reforçou suas operações no local para minimizar os riscos.


“É uma época complicada, que exige muita atenção da nossa equipe. Então, principalmente aos finais de semana, os mergulhadores e guarda-vidas do Corpo de Bombeiros ficam em alerta 100% em todos os nossos postos. Nós temos cinco postos de guarda-vidas espalhados pelo Lago Paranoá e mais dois postos de atendimento à emergência de mergulho”, detalha o capitão Alan Valim, oficial do Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

Em números

Entre janeiro e 18 de agosto deste ano, o Distrito Federal registrou 68 ocorrências de afogamento. Em comparação, o total de casos em todo o ano passado foi de 139. Para lidar com emergências de forma eficiente, o CBMDF mantém postos ao longo do Lago Paranoá, permitindo tempos de resposta de até 15 segundos em casos críticos. O capitão Valim ressalta a importância da rapidez no atendimento: “Passados três minutos, a pessoa pode sofrer danos graves, e até mesmo com socorro, o risco de danos cerebrais aumenta. Cada segundo é crucial.”

Além dos cuidados com o tempo de resposta, é essencial que os banhistas estejam cientes das condições do fundo do lago. O capitão Valim adverte sobre variações na profundidade: “O lago pode ter áreas onde a profundidade muda abruptamente. A percepção do relevo subaquático pode ser enganosa, com mudanças significativas em poucos passos.”

Ajuda

O Lago Paranoá foi criado para ajudar a aliviar os efeitos da seca prolongada no Distrito Federal e é considerado um dos ambientes de água urbana mais limpos do mundo. No entanto, a movimentação intensa no local exige precauções adicionais para garantir a segurança dos frequentadores.

O Distrito Federal também enfrenta um alerta de “grande perigo” para a baixa umidade, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia. A umidade relativa chegou a 10% na última semana, o que aumenta o risco de problemas de saúde, como doenças pulmonares e dores de cabeça. Nesse contexto, é recomendável que a população adote cuidados adicionais para proteger a saúde.

*com informações de Agência Brasília