Por: Thamiris Feitosa

Caminha privatizaçao da Rodoviária do Plano Piloto

Consórcio terá seis anos para executar investimentos | Foto: Paulo H. Carvalho

O Consórcio Urbanístico Plano Piloto para a concessão da Rodoviária do Plano Piloto está habilitado e a empresa já foi escolhida, conforme anunciado pela Secretaria de Mobilidade (Semob-DF). A transferência da administração da Rodoviária para a iniciativa privada está prevista para se iniciar em 30 dias. Atualmente, o processo encontra-se em fase de recurso.

O anúncio do resultado foi feito em sessão pública, ocasião em que os outros dois representantes, Rodoplano e Catedral, apresentaram propostas, mas foram inabilitados por questões técnicas.

Estacionamentos

A concessão também abrange as áreas dos estacionamentos superiores e inferiores próximos ao Conjunto Nacional e ao Conic, no Setor de Diversões, que passarão a ser rotativos, com a possibilidade de serem cobrados.

A proposta aceita foi de 10,33% sobre a receita bruta da rodoviária, valor superior ao previsto no edital, que é de 4,3%. O consórcio é formado pelas empresas Construtora Artec S/A, Central Engenharia e Construtora Ltda, e Belavia Comércio e Construções Ltda.

“A concessionária terá o prazo de seis anos para executar os investimentos. De acordo com o cronograma do projeto, a previsão é que a recuperação da estrutura seja concluída em até quatro anos, com investimentos de R$ 54,9 milhões. Nos primeiros três anos, deverão ser investidos mais R$ 57,7 milhões na reforma. E a implantação de infraestrutura dos estacionamentos e do sistema operacional deverá custar R$ 7 milhões, com prazo de dois anos para execução.”, afirmaram em nota.

A previsão é que o contrato com o GDF seja assinado em até 30 dias, quando o consórcio dará início aos projetos de modernização, operação, manutenção, conservação e exploração da rodoviária.

O governador de Brasília, Ibaneis Rocha, assinou a Lei Distrital que permite a concessão em 19 de janeiro deste ano. O valor estimado do contrato é de R$ 119,8 milhões (data base dez/2019), que corresponde ao total dos investimentos estimados para execução das obrigações contratuais.