A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) recebeu taxistas em uma comissão geral na quinta-feira (31), por iniciativa do deputado João Cardoso (Avante), para discutir demandas da categoria. Entre as principais reivindicações apresentadas, está o reajuste de 30% na tarifa, que permanece sem aumento há aproximadamente oito anos. Representantes dos taxistas justificaram o pedido com uma planilha de custos e mencionaram a necessidade de combater o transporte alternativo em áreas como o aeroporto, rodoviária e eventos. Os profissionais também pediram autorização para utilizar faixas exclusivas do BRT e destacaram a importância de modernizar a frota, incluindo veículos mais robustos, como picapes.
Segundo a Assessoria da CLDF, o presidente do Sindicato dos Permissionários e Motoristas Auxiliares de Táxi do DF (Sinpetaxi), Sued Silvio Souza, reforçou, na ocasião, a urgência em revisar punições aplicadas aos motoristas, que podem ser suspensos por até 90 dias e multados em R$ 1,5 mil em casos de infrações.
Ainda de acordo com a assessoria da CLDF, Sergio Aureliano e Silva, presidente da Cooperativa Coobrás Táxi, afirmou que as exigências impostas aos taxistas, como cursos obrigatórios e inspeções regulares dos veículos, representam gastos que colocam o serviço em desvantagem em relação ao transporte por aplicativos.
Em resposta, Walisson Perônico, subsecretário de Serviços da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF, afirmou que a pasta está realizando operações para combater o transporte clandestino e prometeu dialogar com a categoria para revisar normas e buscar soluções viáveis.
