Eles podem ter até quatro metros de altura. A Secretaria de Segurança espera que esses enormes guardas se tornem um novo e importante mecanismo para a proteção dos cidadãos. Por esses postes cilíndricos, será possível acionar a polícia em situação de emergência. E eles possuem ainda câmeras que monitoram o ambiente onde estão instalados.
Os tótens estão sendo instalados em caráter experimental. Caso produzam o resultado esperado, passarão a integrar o sistema Projeto de Videomonitoramento Urbano do Distrito Federal (PVU).
Além de funcionarem como um sistema de acionamento de emergências, as seis câmeras – sendo quatro fixas, um móvel e outra que será possível visualizar quem fizer o acionamento – poderão contribuir com investigações policiais. As imagens serão direcionadas ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) e ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob).
“O Copom da PMDF, responsável pelos atendimentos de urgência e emergência da corporação, disponibilizará dois atendentes por equipe de serviço, com o objetivo de receber os chamados originários dos tótens de segurança e direcionar o atendimento ao cidadão aumentando a assertividade no emprego de policiais militares, reduzindo o tempo de atendimento e prevenindo trotes, gerando em consequência uma maior satisfação dos usuários e preservando a integridade institucional da PMDF”, explica a comandante-geral da corporação, Ana Paula Barros.
Personalizados
A tecnologia está presente em outros estados brasileiros, como São Paulo e Pará. Personalizados, os equipamentos possuem quatro metros de altura e reúnem várias funcionalidades em um único dispositivo, incluindo estrutura robusta, sistema de giroflex que remete às viaturas policiais, comunicador de alta potência que envia alertas à população e mensagens automáticas de áudio para campanhas educativas e orientativas, além de monitoramento simultâneo por câmeras 360°.
“O uso das imagens captadas pelas câmeras de segurança pode contribuir com o encurtamento do tempo de investigação e consequente responsabilização mais rápida do infrator, auxiliando nas investigações realizadas. Além disso, possibilita o emprego de um policiamento mais inteligente e mais efetivo”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.
Ao acionar o tótem, o cidadão será atendido pelo Copom, responsável pelo monitoramento. Serão dois toques: no primeiro aparecerá uma mensagem certificando que o equipamento deve ser utilizado somente em situações emergenciais e, com o aceite do cidadão, a PMDF será acionada, imediatamente.
Os dispositivos funcionarão em fase de teste, por 90 dias. Após o período, serão feitos relatórios e análises para demonstrar a efetividade da tecnologia.
A definição dos locais foram áreas de interesse permanente, com base em manchas criminais que indicam dias, horários e pontos de maior incidência criminal, além de locais com grande circulação de pessoas. “O principal critério para a definição dos locais de instalação dos equipamentos foram as áreas com base em levantamentos realizados pela SSP e forças de segurança”, explica o secretário da SSP-DF.
Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF.
