Os bombeiros militares do Distrito Federal chegarão na noite de hoje (9) à Brasília, após concluir sua participação nas buscas após à queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, sobre o Rio Tocantins.
A estrutura, que conectava os estados do Maranhão e Tocantins pela BR-226, desabou no dia 22 de dezembro, causando o desaparecimento de 17 pessoas. Até o momento, 14 corpos foram localizados.
As buscas pelos três desaparecidos restantes continuarão a cargo das corporações estaduais de Maranhão e Tocantins. Conforme divulgado pela Agência Brasília.
Durante os oito dias em que permaneceram na região, os militares do CBMDF atuaram em atividades subaquáticas em áreas de até 35 metros de profundidade.
A equipe também participou da remoção de veículos que caíram no rio com o desabamento da ponte. Para essas operações, foi utilizado um equipamento capaz de reflutuar estruturas de até 22 toneladas, essencial para acessar áreas de difícil alcance.
A missão do CBMDF teve início em 30 de dezembro, com a saída da equipe de Brasília.
Os oito mergulhadores e seus equipamentos especializados chegaram ao Maranhão no dia seguinte e integraram uma força-tarefa composta por corporações dos estados do Maranhão, Tocantins e Pará, além da Marinha do Brasil.
As atividades envolveram tanto a busca por desaparecidos quanto a análise de segurança em áreas próximas à ponte desabada.
A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, com 533 metros de extensão, fazia parte do corredor rodoviário Belém-Brasília. No momento do desabamento, oito veículos atravessavam a estrutura e foram arrastados pela correnteza.
As causas do colapso estão sob investigação. O episódio chamou atenção para as condições de manutenção de pontes e rodovias em todo o Brasil.
A mobilização da equipe do CBMDF foi autorizada pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), após solicitação do Corpo de Bombeiros do Maranhão.
Segundo as autoridades, a atuação dos mergulhadores do DF contribuiu de forma significativa para o avanço das buscas, permitindo a localização de vítimas e em operações complexas. As buscas continuarão com autoridades locais.
