Mato Grosso do Sul registrou redução de 43% nos casos de dengue em 2025, mas enfrenta aumento de 27% nas infecções por chikungunya.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) com base no boletim epidemiológico da 13ª semana deste ano.
Até março, o estado contabilizou 6,6 mil casos prováveis de dengue, contra 11,7 mil no mesmo período de 2024.
As confirmações da doença caíram de 4,3 mil para 2,4 mil.
A incidência passou de 424,7 para 242,8 casos por 100 mil habitantes. Os óbitos diminuíram de 10 para 7.
Em contraste, os casos prováveis de chikungunya subiram de 3,6 mil para 4,6 mil. As confirmações da doença tiveram alta de 295%, saltando de 219 para 865. A incidência aumentou de 133,5 para 169,3 por 100 mil habitantes.
Um óbito foi registrado em 2025 - enquanto no ano anterior, não houve mortes no mesmo período.
A SES atribui a queda da dengue às ações de vigilância e ao avanço da vacinação, que alcançou 52,8% de cobertura com a primeira dose.
Já o crescimento da chikungunya acende alerta para a necessidade de manter combate ao Aedes aegypti, o transmissor de ambas as doenças.
Jateí lidera a incidência de ambas as enfermidades, com 6.971,6 casos de dengue e 6.943,7 de chikungunya por 100 mil habitantes. Selvíria, Sonora e Glória de Dourados também aparecem entre os municípios mais afetados.
Apesar de serem transmitidas pelo mesmo vetor, as doenças têm diferenças.
A chikungunya causa dores articulares intensas e persistentes, enquanto a dengue provoca mais dor muscular e pode evoluir para formas graves.
Nas duas, aparecem manchas vermelhas e febre alta.