O Distrito Federal registrou 92 casos confirmados de meningite em 2024, uma redução de 14% em relação ao ano anterior. Os dados são da Secretaria de Saúde do DF, que monitora a doença desde 2010.
Apesar da queda, autoridades reforçam a necessidade de manter a imunização em dia, principal forma de prevenção.
Em 2023, foram 107 ocorrências confirmadas.
No ano passado, a cobertura vacinal atingiu 95,3%, com 30,9 mil doses aplicadas - aumento de 1,78% em comparação a 2023.
A maioria dos casos em 2024 foi causada por bactérias (52%), seguida por vírus (30%). Em 11% das ocorrências, a origem não foi identificada.
A meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser transmitida por gotículas de saliva, tosse ou espirros. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça intensa, vômitos, rigidez na nuca e sensibilidade à luz. Em crianças menores de dois anos, sonolência e choro persistente também são sinais comuns.
O tratamento varia conforme o tipo da doença. Casos bacterianos exigem antibióticos, enquanto os virais podem ter abordagens diferentes.
Ainda assim, a vacinação é a forma mais eficaz de evitar complicações e mortes.
No DF, a rede de saúde disponibiliza as doses em Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Pacientes com suspeita da doença devem procurar atendimento nessas unidades, que encaminham para hospitais ou policlínicas, se necessário.
Dados nacionais mostram que, entre 2010 e 2024, mais de 356 mil casos suspeitos foram notificados no país, com 234 mil confirmações.
A tendência de queda nos registros, observada nos últimos 15 anos, é atribuída à ampliação da vacinação.
