O governo de Sergipe recebeu na última quarta-feira (21) a visita da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em um esforço para fortalecer o ambiente propício ao desenvolvimento econômico do estado. O encontro teve como objetivo apresentar aos representantes do setor produtivo local os programas de financiamento e incentivos fiscais oferecidos pela Sudene.
O vice-governador Zezinho Sobral e o diretor-presidente da Agência Sergipe de Desenvolvimento (Desenvolve-SE), Milton Andrade, deram as boas-vindas ao superintendente da Sudene, Danilo Cabral, e sua equipe. Esta foi a primeira visita institucional de Danilo Cabral ao estado, marcando uma aproximação entre a Sudene e as autoridades governamentais e empresariais locais.
De acordo com Sobral, a visita da superintendência deve favorecer o cenário de desenvolvimento econômico no estado.
"Isso viabiliza o acesso a incentivos fiscais necessários para os investimentos e cria um ambiente comum que socializa e partilha as informações e permite que o empresariado sergipano possa ter acesso a essas linhas de crédito e financiamentos de oportunidades para o desenvolvimento do estado", considerou.
O diretor-presidente da Desenvolve-SE, o economista e empresário Milton Andrade, esclareceu que o intuito é fomentar um ambiente propício para negócios e investimentos. "Sergipe está atento a todas as oportunidades para gerar desenvolvimento econômico e emprego.", destacou.
Andrade destacou três instrumentos oferecidos pela autarquia, apresentados no encontro desta quarta-feira: R$ 300 milhões em recursos para o setor produtivo, provenientes do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) - fundos subsidiados, com valores abaixo do mercado; isenções e incentivos fiscais; e a assinatura de um protocolo de intenções com o Banco do Estado de Sergipe (Banese).
"O crédito é o primeiro passo para o desenvolvimento econômico e, através da Sudene, temos a oportunidade de colocar no mercado sergipano esse montante por meio de créditos pelo FDNE. É um fundo que dá recursos subsidiados, abaixo das taxas de mercado, com prazos de até 20 anos", explicou.