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Desafios dos escritórios de advocacia na adequação da LGPD nas empresas

Por Ricardo Maravalhas*

Tanto nas plataformas digitais, quanto em nosso cotidiano, nos deparamos com situações em que precisamos compartilhar ou receber informações, muitas vezes sensíveis. Porém, por se tratarem de dados pessoais que não podem ser expostos, surge a necessidade de ter uma regulamentação rigorosa que evite os riscos de violações de privacidade e segurança. A partir disso, entrou em vigor, em 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), com o objetivo de proteger a privacidade e a segurança das informações dos cidadãos brasileiros.

A LGPD impõe diretrizes acerca do tratamento dos dados pessoais por parte de empresas e organizações, sendo uma maneira de garantir os direitos fundamentais e a privacidade dos indivíduos. Porém, apesar de estar em vigor há quase quatro anos, muitas companhias ainda encontram dificuldades para se adequar à Lei e recorrem aos escritórios de advocacia, para que possam auxiliá-los nesse processo.

Estes, por lidar com inúmeros dados pessoais e sensíveis de clientes, e uma quantidade enorme de processos que precisam ser verificados, esbarram em um problema recorrente - trabalho feito de forma manual, perdendo muito tempo com análises minuciosas. E, nesse cenário, não basta somente compreender a regulamentação e ser especialista no assunto, é necessário implementar tecnologias que possam desburocratizar e agilizar algumas atividades internas.

Seja para garantir a proteção dos dados pessoais e sensíveis, mas também gerenciar e monitorar a adequação da LGPD em empresas, a tecnologia de Inteligência Artificial, por exemplo, tem desempenhado um papel crucial em várias diligências nesse segmento. Ou seja, proporciona otimização de tempo e de tarefas, mais agilidade de adequação à LGPD, personalização, relatórios mais completos e o mais importante, confiabilidade e segurança em todo processo de enquadramento legal.

*Fundador e CEO da DPOnet