O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu pela soltura do presidente e outros quatro dirigentes da ONG Salvar, dedicada à produção de medicamentos à base de cannabis em Sergipe. A prisão preventiva, realizada durante operação policial em abril, os acusava de tráfico de drogas.
A medida foi confirmada pela defesa e concedida pelo Ministro Sebastião Reis Júnior, com expectativa de liberação para quarta-feira.
Segundo investigações, os dirigentes se aproveitaram da produção para desviar e comercializar a cannabis ilegalmente, cobrando até R$ 30 mil por quilo.
A associação, autorizada judicialmente para fins medicinais, atende mais de 1 mil associados com doenças como fibromialgia e câncer. Apesar de não ser objeto das investigações, a ONG denunciou obstrução para colher a planta, manipular e dispensar os medicamentos, solicitando intervenção judicial.