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Indústria impulsiona a economia no Maranhão

A participação da indústria nos R$ 124,980 bilhões do Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão tem ajudado na recuperação econômica do estado no período pós-pandemia, segundo dados do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc). Em comparação entre 2020 e 2021, o setor industrial maranhense registrou um crescimento de 9,5%, o que fortaleceu a confiança dos empresários locais.

Uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que o otimismo do setor industrial se mantém estável há seis meses, com o índice de confiança dos empresários industriais alcançando 53,4 pontos em abril. Este cenário favorável tem atraído investimentos substanciais para o estado.

A Secretaria de Indústria e Comércio do Maranhão (Seinc) projeta que o setor industrial receberá mais de R$ 5 bilhões em investimentos em 2024. Estes investimentos serão direcionados para a instalação de novas empresas, início de operações de indústrias recém-estabelecidas e ampliação da produção de empresas já operacionais no estado.

"Estamos bastante otimistas e a expectativa é a continuidade desse cenário de desenvolvimento. Em 2023, tivemos a indústria de transformação se destacando, com grandes investimentos sendo anunciados, a exemplo da Inpasa e da Alumar. Em breve, teremos o Novo PAC que também deve movimentar a indústria da construção. E o Governo do Estado segue trabalhando fortemente em ações que visam atrair investimentos para o Maranhão, com o governador Carlos Brandão apresentando as potencialidades do nosso estado Brasil afora", afirmou o secretário de Indústria e Comércio, Júnior Marreca.

Para fortalecer o ambiente de negócios, o governo estadual tem investido em ações que proporcionam segurança aos novos empreendimentos, como o desenvolvimento de cadeias produtivas, capacitação de mão de obra e melhorias na infraestrutura industrial. Essa colaboração entre o setor público e privado tem potencial para trazer impactos significativos à economia maranhense a médio e longo prazo.

O vice-presidente da Inpasa Brasil, Rafael Ranzolin ressaltou a importância da parceria com o poder público. "Estamos em dias com o nosso cronograma e a obra tem avançado mesmo com o período de chuva. Aqui no Maranhão estamos fazendo algo diferente em termos de empreendimento. Estamos com mais da metade da mão de obra local", frisou.