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Empresa cria projeto para o Porto de Pecém

Nesta quarta-feira (5), a AES Brasil, uma das seis empresas com pré-contrato para a produção e distribuição de hidrogênio e amônia verde no Complexo do Pecém (CIPP S/A), apresentou o estudo de impacto ambiental de seu projeto. A audiência pública, realizada no auditório do bloco anexo ao Porto do Pecém, marcou a divulgação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima) para o licenciamento ambiental de um projeto de Hidrogênio Verde em larga escala no Ceará.

A planta da AES Brasil será desenvolvida no Setor 2 da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará, ocupando uma área de 80 hectares. O projeto tem potencial para produzir 800 mil toneladas de amônia verde por ano, utilizando 2,5 GW de energia renovável. Além disso, estima-se que durante a fase de construção, cerca de 2.000 empregos serão gerados.

Durante o evento, Salmito Filho destacou a importância do projeto para a economia e o meio ambiente, enfatizando o potencial de geração de empregos e renda para a população cearense. Outros membros da mesa incluíam representantes de órgãos ambientais e lideranças locais.

O gerente de Hidrogênio Verde da AES Brasil, Alisson Camargo, estimou um período de até 48 meses para o desenvolvimento das obras, prevendo a criação de até mil empregos diretos e outros 1.072 indiretos durante essa fase. Após a entrada em operação, o empreendimento poderá funcionar por até 30 anos, proporcionando benefícios de longo prazo para a região.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) são documentos cruciais para avaliar a viabilidade ambiental de projetos como esse, permitindo o debate com órgãos ambientais e a comunidade. A audiência pública oferece à população a oportunidade de entender os detalhes do projeto e seus possíveis impactos.