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Mandiocultura cresce no interior baiano

A produção de mandioca na comunidade de Gravatá de Baixo, em Muritiba, Bahia, foi transformada pelos investimentos do Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR). A iniciativa beneficiou diretamente 122 famílias de agricultores com a entrega de insumos como adubo e calcário, além de ferramentas e equipamentos.

Antes dos investimentos, a produção de mandioca era limitada e vendida in natura para atravessadores. Com o apoio da CAR, a comunidade aumentou a produção e agregou valor ao produto, comercializando aipim descascado, pirão, mingau e outros derivados na Feira de Gravatá e na sede do município de Muritiba. Produtos como bolos, beijus e farinha passaram a ser fornecidos para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Nivaldo de Menezes Souza, presidente da Associação de Agricultores Familiares de Gravatá de Baixo, destacou a importância dos investimentos. Ele afirmou que o projeto mudou a visão dos agricultores sobre o cultivo e beneficiamento do aipim, impulsionando a economia local.

Maria Analice, agricultora beneficiada, relatou que os insumos recebidos aumentaram a produção e as vendas. Segundo ela, a venda semanal média é de 60 pacotes de 250 gramas. Inicialmente desacreditado por alguns, o projeto trouxe resultados concretos com o uso de tratores, análise de solo e insumos, permitindo a produção de farinha, tapioca e beiju para o Pnae.

Os investimentos da CAR, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), não só impulsionaram a produção agrícola, mas também fortaleceram os laços comunitários e a economia local. A iniciativa permitiu uma abordagem mais profissional e comercial para a mandioca, trazendo esperança e perspectivas de crescimento para os agricultores.