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Plano Maranhão 2050 avança com reuniões

O governo do Maranhão iniciou as reuniões das Câmaras Técnicas de Desenvolvimento do Plano Maranhão 2050. Neste mês de julho, as reuniões envolveram representantes de mais de 50 entidades, incluindo órgãos estaduais, setor produtivo, academia e sociedade civil. O objetivo das câmaras é discutir e planejar os projetos e metas estabelecidos no plano estratégico de longo prazo do estado.

As reuniões das Câmaras Técnicas abordaram quatro áreas principais: Ambiental, Social, Econômica e Institucional. Cada câmara desempenha um papel consultivo e mobilizador, com a finalidade de revisar e sugerir melhorias para os projetos do Plano Maranhão 2050. A equipe da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan) conduziu os encontros, oferecendo uma visão detalhada dos desafios e objetivos para cada área.

"Dentro da estrutura de funcionamento, o Plano é implementado a partir das Câmaras Técnicas. É importante tê-las vivas porque, no Plano, tanto os projetos, quanto os desafios traçados vão ser discutidos nesses colegiados. Temos especialistas de todas as áreas, que conhecem o Maranhão e os temas propostos, e que vão discutir as formas que os desafios podem ser superados e quais projetos são mais adequados para as metas estabelecidas", explicou a superintendente de Programas da Seplan, Daniele Amorim.

As reuniões também serviram para que os especialistas pudessem sugerir outros projetos que possam ser acrescentados para contribuir com o alcance das metas do Plano. Para Carlos Feitosa de Sá, vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (Faema), a união de todos os setores da sociedade é importante para a melhoria do Maranhão como um todo.

"Não podemos planejar o desenvolvimento do estado sem pensar em todos os segmentos da sociedade, temos que incluir a economia, o setor primário, secundário e terciário, os povos tradicionais, o pequeno e médio produtor rural, todas as cadeias produtivas, tudo isso tem que fazer parte num momento tão importante como esse, num planejamento de longo prazo. Não se pode desenvolver o estado sem carregar na sua base fundamental toda a sociedade", afirmou o vice-presidente da Faema.

Ana Rosa Marques, analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), atualmente trabalha com educação ambiental e vê com bons olhos a reunião das instituições em prol do plano de longo prazo e do futuro do Maranhão. "Vejo o Plano como algo muito positivo, porque a gente precisa conhecer os projetos, unir as ações, integrar é bom para fortalecer. Acho que esse é um momento muito importante, espero que o Plano tenha continuidade mesmo, estamos dispostos a participar", destacou.