O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) anunciou a ampliação do Programa Celular Seguro, baseado em uma iniciativa bem-sucedida do Governo do Piauí. A expansão foi formalizada em Brasília, onde o governador Rafael Fonteles e o ministro Ricardo Lewandowski assinaram um acordo para a criação do Protocolo Nacional de Atuação Unificada de Recuperação de Celulares Furtados ou Roubados (Procel).
Dez estados do Brasil também assinaram o protocolo, que logo deve ser adotado em todo o Brasil. É o que prevê Fonteles e o secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, também presente no evento. "Mais de 20 estados foram procurar a gente para conhecer nosso projeto de recuperação de celulares. Agora, com o protocolo nacional, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) toma a frente do projeto e isso deve ser estendido para todo o Brasil", disse Lucas.
Toda a expertise desenvolvida no Piauí será colocada à disposição do MJSP e dos demais estados. Fonteles destacou a importância dessa integração e troca de inteligência entre os estados, União e municípios para melhorar a segurança pública. "Nós precisamos aperfeiçoar esse cooperativismo entre os estados, por isso é uma honra para nós do Piauí ajudar na criação desse protocolo", afirmou o gestor.
O ministro Ricardo Lewandowski destacou a importância da integração com o estado do Piauí e parabenizou o governador Rafael Fonteles pelo êxito do programa de recuperação desenvolvido no estado. "Estamos aprendendo com a expertise do Piauí. Queria parabenizar a equipe da Secretaria de Segurança Pública do Piauí", frisou.
Durante a assinatura do acordo, que ocorreu na 2ª Jornada Nacional de Integração de Dados promovida pelo MJSP, foi anunciado que a metodologia do protocolo será desenvolvida por um Grupo de Trabalho (GP). Este grupo será composto por membros da Secretaria Executiva do MJSP, da Subsecretaria de Tecnologia da Informação (STI), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e representantes das Secretarias de Segurança Pública de diversos estados, incluindo o Piauí.
O projeto piauiense adota três estratégias principais: operações de blitz, intimações em massa e a Operação Interditados, que visa fechar lojas físicas e virtuais envolvidas na compra e revenda de celulares roubados.