O governo do Piauí enviou à Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (5), um pedido de autorização para contratar um empréstimo de R$ 2,5 bilhões junto ao Banco do Brasil. A solicitação foi apresentada pela Mesa Diretora e seguirá para análise das comissões técnicas antes de ser submetida ao plenário.
Os recursos serão destinados a investimentos em infraestrutura de transportes, mobilidade urbana, urbanização, segurança pública, saúde e infraestrutura hídrica. Na mensagem justificativa, o governo argumenta que investimentos nessas áreas prioritárias não apenas melhoram a qualidade de vida da população, mas também geram empregos e aumentam a renda. Segundo o governo, a meta é reduzir desigualdades e criar oportunidades de emprego, em linha com as Diretrizes para o Desenvolvimento de Longo Prazo do Piauí.
A proposta destaca que os investimentos públicos terão impacto significativo na diminuição das desigualdades sociais, beneficiando as regiões mais carentes e os grupos mais vulneráveis, assegurando acesso a serviços essenciais e promovendo inclusão social.
Um dos focos do financiamento é a continuidade do programa de infraestrutura de transporte, que inclui pavimentação, restauração e manutenção de estradas, além de ações em outros modais como ferrovias e aviação. O governo também planeja asfaltar ruas e avenidas, construir e revitalizar praças, parques, ginásios poliesportivos e estádios de futebol, e melhorar a iluminação pública em todos os municípios do estado.
Na área de segurança, os recursos serão usados para continuar a reestruturação do setor, que tem registrado redução de homicídios e crimes contra o patrimônio. Estão previstas construções e reformas de instalações policiais, aquisição de equipamentos tecnológicos e bélicos, itens de proteção individual e de salvamento, e expansão da frota de veículos. O objetivo é melhorar o atendimento à população, combater o crime organizado e aumentar a eficiência operacional.
Para o setor de saúde, o governo planeja reformas em hospitais e unidades de saúde, além da aquisição de novos e modernos equipamentos para diagnóstico e prevenção de doenças.
A proposta inclui um aporte de capital para empresas estatais e sociedades de economia mista que desempenham papel estratégico no estado, como a continuidade das obras no Porto de Luís Correia.
