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Maranhão apresenta 25 casos de Mpox

No dia 14 de agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Mpox como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A medida busca coordenar uma resposta global para combater a doença, mas não significa, necessariamente, que haverá uma nova pandemia.

A decisão da OMS é baseada na detecção de uma nova variante do vírus, que até o momento não teve casos confirmados no Brasil. No Maranhão, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, houve notificação de 25 casos suspeitos, mas apenas um registro de Mpox confirmado, em 2024, e não há mortes ocasionadas pela doença. As ocorrências suspeitas foram notificadas nas cidades de São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Timon.

A principal preocupação das autoridades de saúde é a rápida disseminação da nova variante da doença, a Cepa 1b, que foi identificada no continente africano, especialmente na República Democrática do Congo (RDC).

Segundo o Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (Africa CDC), a RDC já registrou mais de 14 mil casos. No Maranhão, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) tem atuado em parceria com os 217 municípios para implementar ações de prevenção e controle da Mpox.

Entre as medidas adotadas estão a distribuição de preservativos femininos e masculinos, a orientação sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, além da realização de capacitações e oficinas. A SES também distribui vacinas para grupos específicos, como pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), profissionais de laboratório que trabalham diretamente com o vírus e indivíduos que tiveram contato direto com fluidos corporais de pessoas infectadas.