No mês de julho de 2024, o setor de serviços em Sergipe registrou um aumento de 4% em comparação ao mês de junho, ajustado sazonalmente. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 13,7%. No acumulado do ano até o mês de julho, o setor teve um acréscimo de 4,4%, e nos últimos 12 meses, o aumento foi de 3,8%.
Esses dados foram obtidos por meio da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pelo Observatório de Sergipe, que faz parte da Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan). A receita nominal também apresentou crescimento significativo, com um aumento de 5,9% em julho em relação a junho. Comparado ao mesmo período do ano passado, a receita cresceu 22,4%. No acumulado do ano, o crescimento foi de 11,1%, e nos últimos 12 meses, o aumento foi de 9,0%.
Ciro Brasil, subsecretário de Estudos e Pesquisas da Seplan e responsável pelo Observatório de Sergipe, observou que o mês de julho foi favorável para o setor de serviços, especialmente nas áreas de terceirização de limpeza, setor de saúde e transporte terrestre.
No cenário nacional, o volume de serviços cresceu em 15 das 27 unidades da federação em comparação ao mês anterior, com um crescimento geral de 1,2%, ajustado sazonalmente. As maiores variações positivas foram registradas no Distrito Federal (14,8%), Rio Grande do Norte (5,0%), além de Sergipe e Alagoas, ambos com 4,0%. Por outro lado, os estados com as maiores variações negativas foram Amapá (-3,1%), Espírito Santo (-2,3%) e Tocantins (-2,2%).
No acumulado de 12 meses, o volume de serviços no Brasil cresceu 1,8%, com elevações em 22 das 27 unidades da federação. O Amazonas liderou com a maior alta (6,9%), seguido por Santa Catarina (5,6%) e Espírito Santo (5,3%). Em contraste, os estados que apresentaram resultados negativos foram Mato Grosso (-8,5%), Rio Grande do Sul (-6,2%), Roraima (-5,1%), Mato Grosso do Sul (-5,7%) e Goiás (-1,0%). Sergipe, com uma variação de 4,4%, obteve a quinta maior alta no acumulado de 12 meses.