9 estados do Nordeste são os mais pobres do Brasil

Diversos estados apresentaram um baixo PIB

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Os dez estados mais pobres do Brasil em 2024 são dominados por nove estados da Região Nordeste e um da Região Norte. A principal métrica utilizada para medir a pobreza e a saúde econômica dessas regiões é o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que calcula a média de riqueza gerada por pessoa. Esse indicador é essencial para entender as desigualdades econômicas no país, pois reflete tanto a distribuição de renda quanto as condições de vida da população, apontando áreas que demandam investimentos e políticas públicas mais eficazes. Em termos de PIB per capita, os estados do Norte e do Nordeste continuam enfrentando desafios econômicos significativos. O PIB per capita é obtido ao dividir o PIB total de um estado pelo número de habitantes, e, quando esse valor é baixo, a região tende a ter dificuldades em prover serviços públicos de qualidade, manter infraestrutura adequada e gerar empregos. Além disso, a baixa atratividade para investidores e a falta de diversificação econômica perpetuam um ciclo de subdesenvolvimento, prejudicando o crescimento sustentável. A seguir estão listados os estados com os menores PIBs per capita no Brasil, o que evidencia as condições econômicas mais desafiadoras para essas regiões:

Maranhão - PIB per capita: R$ 17.471,85

Paraíba - PIB per capita: R$ 19.081,81

Piauí - PIB per capita: R$ 19.465,69

Ceará - PIB per capita: R$ 21.090,10

Sergipe - PIB per capita: R$ 22.177,45

Rio Grande do Norte - PIB per capita: R$ 22.516,97

Alagoas - PIB per capita: R$ 22.662,01

Pernambuco - PIB per capita: R$ 22.823,59

Amapá - PIB per capita: R$ 22.902,86

Bahia - PIB per capita: R$ 23.530,94

Além do baixo PIB per capita, a infraestrutura precária é outro grande obstáculo para o desenvolvimento dessas regiões. Muitos desses estados enfrentam problemas sérios em suas infraestruturas, como estradas em más condições, falta de saneamento básico e fornecimento instável de energia. Esses problemas dificultam o progresso econômico e afastam possíveis investidores, o que torna ainda mais difícil criar um ambiente propício para o desenvolvimento de negócios e geração de empregos.