Cidades do CE estão entre as de menor umidade
Índices abaixo de 30% não são saudáveis para o organismo
Os municípios cearenses de Jaguaribe (Vale do Jaguaribe), Iguatu (Centro-Sul), Morada Nova (Centro-Sul) e Crateús (Sertão dos Inhamuns) estão entre as cidades brasileiras com os menores índices de umidade relativa do ar. Na tarde da última quarta-feira (23), as cidades registraram umidade entre 12% e 20%, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Jaguaribe teve o menor índice, com apenas 12%.
Com a ausência de previsão de chuvas para os próximos dias, as temperaturas nessas cidades devem variar entre 23°C (mínima) e 40°C (máxima). Já Fortaleza, capital do Ceará, deve registrar umidade relativa do ar com mínima de 50% nesta quinta-feira (24), com temperaturas oscilando entre 25°C e 30°C.
Cuidados com a saúde
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a população evite realizar atividades físicas ao ar livre entre 11h e 15h, horários em que a umidade é mais baixa e o calor mais intenso. Beber bastante água é essencial para a adequada hidratação do corpo, especialmente para idosos e crianças, que são mais vulneráveis aos efeitos da desidratação.
De acordo com a OMS, índices de umidade relativa do ar inferiores a 30% não são adequados para a saúde humana, podendo causar desidratação, ressecamento das vias aéreas e até complicações respiratórias.
Recomendações:
Manter-se hidratado, bebendo bastante líquidos ao longo do dia;
Evitar a prática de atividades físicas durante as horas mais secas, especialmente no período da tarde;
Evitar exposição direta ao sol durante os horários de maior calor;
Em ambientes fechados, utilizar umidificadores ou bacias com água para aumentar a umidade do ar.
O tempo seco e as altas temperaturas são características comuns dessa época do ano no Ceará, especialmente em regiões como o Sertão dos Inhamuns e o Vale do Jaguaribe. Nessas áreas, a vegetação típica da caatinga, com sua flora adaptada à aridez, e o clima semiárido contribuem para o agravamento das condições de baixa umidade. A falta de chuvas intensifica ainda mais a secura do ar, o que representa um risco elevado para a saúde pública.