Cesta aásica de Salvador cai 0,64% em outubro

Cesta Básica de Salvador custou R$ 550,94 em outubro

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A cesta básica de Salvador apresentou nova queda no mês de outubro, mantendo a sequência de quatro meses consecutivos de redução, conforme o levantamento da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Com base em um estudo de preços realizado em 96 estabelecimentos da capital baiana, que incluíram supermercados, açougues, padarias e feiras livres, o custo da cesta chegou a R$ 550,94, uma queda de 0,64% em relação ao mês de setembro. O levantamento analisou os preços de 25 produtos que compõem a cesta básica e revelou que mais da metade deles, ou 13 itens, apresentaram redução nos preços. Entre os produtos que mais baratearam, destacam-se a cebola, com queda expressiva de 20,10%, seguida pelo flocão de milho, que diminuiu 15,24%, e a banana-prata, que ficou 11,08% mais barata. Outros itens com redução relevante foram a batata inglesa (-8,08%), os ovos de galinha (-7,72%), a cenoura (-5,85%), a maçã (-4,11%), o leite (-1,96%), o feijão (-1,41%), o açúcar cristal (-1,35%), a farinha de mandioca (-0,93%), o pão francês (-0,70%) e o arroz (-0,61%). Em contrapartida, 12 produtos apresentaram alta de preços. O tomate teve o maior aumento, com elevação de 23,37% no mês, seguido pelas carnes de segunda (9,69%) e de primeira (7,55%). Outros itens que ficaram mais caros incluem o macarrão (5,61%), a carne de sertão (4,53%), a manteiga (3,82%), o café moído (3,07%), o queijo prato (2,89%), o frango (2,45%), o óleo de soja (2,17%), a linguiça calabresa (2,00%) e o queijo muçarela (1,76%).

No subconjunto dos produtos consumidos no almoço soteropolitano, como feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola, houve um aumento de 3,84% no preço médio, sendo responsável por 31,88% do custo total da cesta. Já os produtos característicos do café da manhã, compostos por café, leite, açúcar, pão, manteiga, queijos e flocão de milho, apresentaram uma leve redução de 0,18%, representando 36,06% do valor total da cesta em outubro. Outro dado relevante do estudo é o impacto do custo da cesta no orçamento do trabalhador soteropolitano. Para adquirir a cesta básica em outubro, o trabalhador precisou dedicar 92 horas e 47 minutos de sua jornada mensal, o equivalente a 42,18% do valor líquido do salário mínimo, considerando o valor bruto de R$ 1.306,10 e o desconto de 7,5% para a contribuição previdenciária.