Pernambuco tem a menor taxa de desemprego
Desocupação no estado registra maior queda desde 2015
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que Pernambuco encerrou mais um trimestre com queda no desemprego. De julho a setembro de 2024, a taxa de desocupação atingiu 10,5%, a mais baixa desde 2015. Esse percentual representa uma redução de um ponto percentual em relação ao trimestre anterior (11,5%) e 2,7 pontos em comparação ao mesmo período do ano passado, quando estava em 13,2%. O levantamento também trouxe boas notícias sobre o mercado de trabalho no estado, destacando o crescimento no número de pessoas ocupadas, o aumento da média salarial e a diminuição do número de desalentados. Segundo Amanda Aires, secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo, os dados refletem os esforços estaduais para impulsionar o emprego e a renda. Nos últimos 12 meses, a população ocupada no estado cresceu em 235 mil pessoas, um aumento de 6,5%. Já entre o segundo e o terceiro trimestres de 2024, houve um incremento de 108 mil ocupados, uma alta de 2,9%. Com isso, Pernambuco atingiu 3 milhões e 882 mil cidadãos com ocupação formal ou informal. Outro dado positivo foi a redução no número de desalentados - pessoas que desistiram de procurar emprego por acreditarem que não conseguiriam uma vaga. Entre o segundo e o terceiro trimestres deste ano, o grupo diminuiu em seis mil indivíduos, uma queda de 2,5%.
Rendimento cresce
A remuneração média dos trabalhadores pernambucanos também apresentou evolução significativa. No terceiro trimestre de 2024, o rendimento médio real habitual aumentou 6,5% em relação ao mesmo período de 2023, com um acréscimo de R$ 141,00. Assim, a média salarial no estado foi estimada em R$ 2.312,00, superando a média do Nordeste, calculada em R$ 2.216,00. Além de superar a média regional, o crescimento salarial em Pernambuco destaca a recuperação do poder de compra dos trabalhadores, impactando positivamente setores como comércio e serviços. O aumento no rendimento não apenas melhora a qualidade de vida das famílias, mas também impulsiona a economia local, com maior circulação de recursos e investimentos em áreas essenciais. Os dados reforçam o avanço do estado no combate ao desemprego.