O Rio Grande do Norte fechou os dez primeiros meses de 2024 com saldo positivo de 34.493 empregos formais, conforme o Boletim Econômico divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Somente em outubro, foram criados 2.847 novos postos de trabalho, consolidando um cenário favorável para o mercado de trabalho no estado.
De acordo com o levantamento, a Construção Civil foi um dos destaques, com 3.865 admissões registradas em outubro, impulsionadas principalmente por obras de infraestrutura. Entre elas, a reestruturação das rodovias estaduais executadas pelo Governo do Estado, que resultaram na contratação de 1.357 trabalhadores.
O setor de Serviços liderou na geração de empregos, com 8.258 admissões ao longo do mês. O grupo de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas contribuiu com 4.765 contratações, reforçando a importância desse segmento na economia potiguar. O Comércio também teve um desempenho expressivo, com 5.627 novos empregos. O comércio varejista foi o principal responsável, somando 3.862 contratações e reafirmando sua relevância como um dos motores estratégicos para a geração de renda no estado.
Além desses setores, a Agricultura apresentou crescimento moderado no número de admissões, destacando-se na produção de fruticultura irrigada. Esse segmento, essencial para as exportações do estado, manteve empregos já existentes e gerou novas vagas, especialmente no cultivo de frutas como melão, melancia e manga, que são amplamente exportadas para o mercado internacional.
A indústria também deu sinais de recuperação, com contratações voltadas para a produção de bens de consumo e exportação. A expansão de indústrias ligadas à transformação de produtos agrícolas e à fabricação de insumos para a construção civil apontam para um fortalecimento do setor, que historicamente é um dos pilares da economia do estado.
Outro ponto importante destacado pelo Boletim foi o papel das políticas públicas estaduais na criação de um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico. Investimentos em qualificação profissional, melhorias na infraestrutura e incentivos fiscais contribuíram para o fortalecimento de setores estratégicos e a atração de novos empreendimentos.
