O segundo semestre de 2024 trouxe um alívio para a segurança pública no Ceará, Fortaleza e na Região Metropolitana, com a redução nos índices de mortes violentas.
Dados compilados pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública, vinculada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, revelam que os Crimes Violentos Letais e Intencionais caíram 1,6% no Estado em comparação ao mesmo período de 2023. Em Fortaleza, a redução foi de 3,6%, enquanto na Região Metropolitana os índices despencaram 21,9%.
No total, foram registradas 1.558 mortes violentas entre julho e dezembro de 2024, contra 1.583 no mesmo período do ano anterior. Em Fortaleza, os registros somaram 396 casos, incluindo homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, ante 411 no segundo semestre de 2023. A Região Metropolitana apresentou a maior queda percentual, com 361 registros em 2024 contra 462 no ano anterior.
Foco no planejamento
Segundo Roberto Sá, titular da SSPDS, o resultado reflete um esforço conjunto de investimentos em tecnologia, qualificação e ampliação do efetivo. "Tivemos um ano desafiador, mas conseguimos reverter a tendência de elevação dos índices que vinha do primeiro semestre. Fechamos o segundo semestre com uma diminuição de 1,6%, puxada especialmente pela Região Metropolitana, onde os crimes caíram 22%", destacou o gestor.
Sá também agradeceu o empenho das Forças de Segurança do Ceará, ressaltando a coragem dos profissionais. Para 2025, a SSPDS planeja adotar a gestão por resultados, com diagnósticos, planejamento, correções e reconhecimento das boas práticas. "Seguiremos combatendo dia e noite, trazendo mais paz e tranquilidade à população", afirmou.
A partir de julho de 2024, o Governo do Ceará intensificou investimentos em infraestrutura e pessoal para combater o crime. Em novembro, foram entregues 3.527 novos equipamentos e licenças que colocaram o Ceará na liderança nacional em rede integrada de radiocomunicação para as Forças de Segurança. Além disso, 1.623 novos policiais militares foram convocados ao longo do ano, reforçando o compromisso do Governo.
