O custo da cesta básica em Natal registrou uma leve queda de 1,87% entre os meses de fevereiro e março de 2025, passando a custar R$ 636,47.
O levantamento foi realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, que posiciona a capital potiguar como a quinta cidade com menor valor entre as 17 capitais pesquisadas no país.
Apesar da redução no mês, a cesta básica em Natal acumula uma alta de 3,10% nos três primeiros meses do ano. Já na comparação com março de 2024, o aumento é ainda mais expressivo, chegando a 5,14%, o que evidencia uma pressão contínua sobre o orçamento doméstico das famílias potiguares.
Entre os 12 produtos que compõem a cesta básica, seis apresentaram redução nos preços médios: tomate (-19,39%), óleo de soja (-2,80%), arroz agulhinha (-1,72%) e feijão carioca (-0,81%).
Em contrapartida, cinco produtos registraram aumento: banana (10,15%), leite integral (4,96%), café em pó (4,54%), farinha de mandioca (1,59%) e pão francês (1,39%). Os aumentos nesses itens — muitos deles consumidos diariamente — impactam diretamente o custo de vida da população, sobretudo das famílias de baixa renda.
No acumulado dos últimos 12 meses, destacam-se as altas expressivas do café em pó (97,78%), do óleo de soja (26,72%) e do leite integral UHT (21,98%). Por outro lado, houve quedas relevantes nos preços do feijão carioca (-24,25%) e do tomate (-14,13%), produtos também bastante consumidos.
Em nível nacional, a pesquisa do Dieese identificou alta no valor da cesta básica em 14 das 17 capitais analisadas. As maiores elevações foram observadas em Curitiba (3,61%).