O governo do Tocantins montou estratégias de ação junto aos representantes dos órgãos ambientais estaduais. A reunião também contou com a participação de técnicos, que debateram os principais desafios e prioridades para a definição de estratégias de combate ao desmatamento. O Executivo local também tem reunido esforços junto a entidades do governo federal, para enfrentar o problema.
O objetivo principal da reunião foi definir a Orientação das Ações de Combate ao Desmatamento Ilegal, instituído mediante portaria conjunta em setembro de 2023. A portaria deve ser renovada em breve, com a inclusão de um representante do Ministério Público de Tocantins (MPTO), entre os membros.
No dia 25, o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Marcello Lelis, apresentou, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um projeto que busca investimentos do fundo para fortalecer ações de fiscalização e combate do desmatamento ilegal no estado.
"Cada um dos órgãos ambientais envolvidos desenvolve um trabalho fundamental, e o que nós queremos é unir forças, traçar estratégias para o enfrentamento desse problema. Nós precisamos que fique claro que o desmatamento ilegal não será tolerado no Tocantins. É hora de apertar o cerco contra a ilegalidade", disse o secretário.
A Semarh planeja estruturar o Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente do Estado (Cigma), que terá como função atuar como uma Sala de Situação capaz de monitorar e fornecer dados estratégicos para tomadas de decisão dos órgãos de comando e controle. A repartição será demandada pelo grupo de trabalho, integrado pelos órgãos ambientais estaduais.
Além disso, o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) assinou um Pacto pelo Desmatamento Ilegal Zero no Tocantins, em novembro de 2023, simbolizando um marco na luta pela preservação ambiental e pelo crescimento sustentável do estado.
"O compromisso do Governo do Tocantins com a agenda ambiental é evidente, um exemplo disso é que o estado tornou-se referência quando se fala em projetos de carbono florestal jurisdicional no mundo", afirmou o secretário da Semarh durante a reunião.
