O governador do Amapá, Clécio Luis, decretou situação de emergência por conta das fortes chuvas que atingiram a capital desde o último sábado (10). Vários moradores ficaram desabrigados, as ruas da cidade ficaram alagadas e os bueiros, entupidos. Com a medida, o governador busca aumentar os esforços, financiados com recursos estaduais e federais, para amenizar os danos. O governo do estado iniciou a campanha de arrecadação de roupas, sapatos, eletrodomésticos e brinquedos para as famílias afetadas pelo temporal.
O prefeito Antônio Furlan também acionou equipes para atender às pessoas que tiveram maiores prejuízos.
"É um momento difícil em Macapá, mas estamos com todas as nossas equipes nas ruas desde as primeiras horas da manhã em vários bairros para poder minimizar esses transtornos para os nossos munícipes", afirmou Furlan.
Como resposta à crise, o governo do estado, por meio da Secretaria de Assistência Social, montou um centro de acolhimento na Escola Estadual Reinaldo Damasceno, no bairro Novo Buritizal, para concentrar e garantir toda a assistência às famílias desabrigadas e desalojadas.
Ao todo, 97 famílias foram abrigadas na escola, segundo a secretária estadual de assistência social, Aline Gurgel.
"Queremos pedir a colaboração de todos que puderem contribuir de alguma forma com essa corrente do bem", reforçou a secretaria de Políticas para as Mulheres, Adrianna Ramos.
O governador Clécio Luís esteve na escola e conversou com as famílias.
A instituição de ensino também funciona como abrigo temporário para a parcela da população que teve a casa destruída pela chuva.
"Aqui as famílias afetadas pelas chuvas estão recebendo toda a assistência necessária, que vai desde a alimentação até os cuidados com a saúde.", destacou a secretária da Seas, Aline Gurgel.
As famílias também recebem ações específicas de saúde como vacinação contra gripe, covid-19, além de consultas médicas.
O governador também passou na zona sul da cidade, uma das regiões mais afetadas. "Os moradores relatam que a região sempre enche nas fortes chuvas, mas nunca encheu tanto como agora", explicou o governador.
