Aos 20 anos de idade, Layza Azevedo de Andrade, uma das professoras bolsistas do convênio, está cursando o último ano da graduação e embarca em sua primeira experiência como docente. Encarando uma turma com demandas específicas no idioma, ela dá aulas com um enfoque instrumental.
Durante as atividades, a timidez dos alunos adultos ao praticarem exercícios de conversação é evidente. Eles realizam conversas relacionadas a situações do cotidiano de trabalho, especialmente com o atendimento a visitantes estrangeiros em busca de informações básicas.
Apesar da timidez, Layza observa que os alunos são engajados e participativos. "Toda a sala de aula de uma turma de idioma tem esse filtro afetivo do aluno, que se reflete em uma certa vergonha de falar, mas essa turma é bem proativa", comenta Layza. Ela ainda descreve a experiência como desafiadora e enriquecedora para os envolvidos.
André Ribeiro, 31 anos, policial militar da PMPA há dois anos e meio e atuante no policiamento ostensivo, já estudava inglês através de um curso particular quando soube do oferecido pela Uepa. "Já assisti a quatro aulas e a gente aprende coisas bem direcionadas. Foi uma boa oportunidade e depois, se for possível, eu pretendo continuar aprendendo inglês", afirma.
A equipe de preparação do curso considerou as demandas da PM ao planejar as aulas, mas Layza realiza adaptações nos diálogos conforme as necessidades dos alunos.
"Em uma aula em que nós estávamos fazendo exercícios de perguntas e respostas sobre como informar determinadas localizações, eles perguntaram como poderiam dizer para a pessoa não ir para determinado lugar por ser perigoso", exemplificou a professora.
