A Polícia Civil de Roraima, por intermédio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), apresentou na quarta-feira (12) um panorama da Operação Protetor dos Biomas. Coordenada pela Secretaria de Operações Integradas (SEOPI) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a operação está em andamento desde março deste ano.
Segundo a diretora do Departamento de Operações Especiais, delegada Elivania Aguiar, os agentes da DPMA têm conduzido diversas iniciativas no interior do Estado para reprimir crimes ambientais, como carvoarias clandestinas, desmatamento, queimadas em áreas florestais, pesca proibida durante o período de defeso, biopirataria, entre outros.
Durante o início do mês de junho, a equipe esteve ativa no município de Caracaraí, onde conduziu uma operação ao longo do Rio Branco, resultando na apreensão de 32 malhadores, um tipo de rede de pesca. "Não identificamos os proprietários, mas eles foram removidos do rio e incinerados em uma olaria local. O caso está em investigação", disse a delegada.
Desde o início da operação no Estado, a DPMA já atuou em Cantá, Amajari, Alto Alegre, Caracaraí e Rorainópolis, registrando 28 Boletins de Ocorrência, resultando em 28 Termos Circunstanciados de Ocorrência e 28 Autos de Infração por crimes ambientais. As ações ocorrem em colaboração com a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh).
Os policiais civis têm fornecido orientações à população sobre os crimes ambientais. "Além das medidas repressivas, estamos conduzindo atividades preventivas, oferecendo orientações para que a população saiba como agir para evitar crimes ambientais durante os períodos de defeso", detalhou a delegada Elivania Aguiar.
