Manaus registrou um aumento significativo de mais de 130% nos casos de malária em 2024, conforme informado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Nos primeiros cinco meses deste ano, a capital contabilizou 2.258 casos positivos da doença, comparados a 974 no mesmo período de 2023.
Os dados, provenientes do Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica (Sivep) - Notificação de casos de Malária, revelam um crescimento de 131% nos casos. A Semsa destacou que as áreas mais afetadas estão localizadas na Zona Rural de Manaus, com Aripuana, sendo o local com maior número de registros com 222 casos da doença.
A Semsa esclareceu que essas localidades correspondem às áreas de abrangência dos Distritos de Saúde (Disas), não sendo bairros específicos.
As medidas de enfrentamento adotadas incluem cuidados contínuos com os pacientes, combate ao vetor, diagnóstico precoce e tratamento em pontos de referência. Além disso, há busca ativa de casos suspeitos e atividades educativas em saúde.
A Semsa realiza cadastro, avaliação e, se necessário, tratamento de criadouros de mosquitos, identificação de espécimes transmissores, e distribuição e reposição de mosquiteiros impregnados em áreas com alta transmissão da malária.
Quando necessário, são realizadas ações de controle químico, como borrifação intradomiciliar e nebulização espacial em áreas com casos notificados e transmissão ativa da doença.
A malária é uma doença provocada por um parasita transmitido pela picada de mosquitos infectados. Os sintomas incluem calafrios e febre, geralmente manifestando-se algumas semanas após a picada do mosquito.
