O estado do Tocantins confirmou dois casos de Febre Oropouche, uma doença causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) e transmitida pelo mosquito maruim, também conhecido como mosquito-pólvora ou borrachudo. Os pacientes diagnosticados são uma mulher de 62 anos e um homem de 34, ambos residentes em Palmas. A mulher apresentou os primeiros sintomas em abril deste ano, após retornar de viagem ao estado do Maranhão, o que levou a Secretaria Municipal de Saúde de Palmas a classificar o caso como importado.
Os sintomas da Febre Oropouche incluem febre, dores de cabeça, musculares, nas articulações e atrás dos olhos, além de tontura, calafrios, sensibilidade à luz, náuseas, vômitos, diarreia, manchas no corpo e coceira. A forma como o segundo paciente contraiu a doença está sob investigação, e ambos estão em acompanhamento, sem necessidade de internação.
O diagnóstico da Febre Oropouche é realizado por exame laboratorial. Embora rara, a doença pode afetar o sistema nervoso central, levando a complicações como meningite e encefalite. Não há tratamento específico, e os pacientes são orientados a repouso e medicamentos para alívio dos sintomas, conforme recomendações da Secretaria Estadual de Saúde.
A prevenção da Febre Oropouche envolve medidas similares às adotadas contra outras arboviroses, como dengue, chikungunya e zika. É recomendado o uso de roupas que cubram a maior parte do corpo e repelentes, além da eliminação de criadouros de mosquitos em áreas residenciais.
A Saúde Estadual continua monitorando os casos e realizando vigilância laboratorial para identificar e controlar possíveis novas ocorrências da doença.
