Uma operação realizada pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) e pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Acre (Idaf) resultou na apreensão de 3,8 toneladas de carne imprópria para consumo em uma fábrica localizada em Rio Branco (AC). O estabelecimento fornecia alimentos para merenda escolar. Além da apreensão do material, foram efetuadas as prisões em flagrante do gerente e do responsável técnico da fábrica.
A Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esportes (SEE-AC) emitiu nota oficial esclarecendo que não mantém contrato com a empresa envolvida na operação. De acordo com o MP-AC, a carne apreendida estava sendo comercializada com uso de sal mineral animal, impróprio para consumo humano, e estava armazenada em condições higiênicas precárias, além de possuir rótulos irregulares.
Segundo o promotor Fernando Cembranel, as investigações continuarão para identificar todos os responsáveis pela produção e distribuição ilegal da carne imprópria. O material apreendido foi periciado pela Polícia Civil e posteriormente descartado em um aterro sanitário. A descoberta inicial ocorreu após constatação de que a carne estava sendo vendida irregularmente não apenas em Rio Branco, mas também em Cruzeiro do Sul, sendo destinada indevidamente para merenda escolar.
Em nota, a SEE-AC reforçou seu compromisso com a segurança alimentar dos alunos, garantindo que segue protocolos rigorosos para recebimento, armazenamento e distribuição de alimentos nas escolas. A secretaria afirmou que mantém um controle de qualidade detalhado baseado na legislação sanitária vigente para assegurar a conformidade dos alimentos servidos aos estudantes.
