O Amazonas bateu o recorde de queimadas para o mês de julho desde o início da série histórica em 1988, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Na sexta-feira (26), foram registrados 2.241 focos de calor, superando o recorde anterior de julho de 2020, que tinha 2.119 focos.
O aumento no número de queimadas ocorre em meio a uma seca severa que o estado enfrenta, possivelmente a mais intensa já registrada. Em comparação com o ano anterior, o número de queimadas em julho deste ano já superou os 1.947 focos registrados em 2023. Entre 14 e 20 de julho, o Amazonas registrou 878 focos, um aumento de 387% em relação ao mesmo período do ano passado, que teve 160 focos.
Os municípios com maior número de queimadas são Apuí (685), Lábrea (626) e Manicoré (179), no sul do estado. Em 21 de julho, o estado também registrou um recorde diário de 301 focos de incêndio.