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MPE solicita exclusão de candidatura em RR

O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu o indeferimento do registro da candidatura de Catarina Guerra (União Brasil) à Prefeitura de Boa Vista. A solicitação, assinada pelo promotor eleitoral Hevandro Cerutti, será analisada pela Justiça Eleitoral, que ainda não se manifestou sobre o pedido. O MPE argumenta que a candidatura de Catarina deve ser invalidada devido a irregularidades na convenção municipal do partido que a escolheu, realizada no dia 8 de agosto. A impugnação questiona a validade da convenção com base em alegações de que um dos membros que votou não residia em Boa Vista, embora o MPE tenha ressaltado que a residência não é uma exigência prevista pelo Estatuto do União Brasil.

O parecer do MPE foi favorável à candidatura do deputado federal Nicoletti (União Brasil), que também se inscreveu para a eleição municipal. A assessoria de Catarina Guerra informou que a candidata não se pronunciará sobre o assunto neste momento. A disputa interna no partido está centrada na escolha entre Guerra, que foi indicada pelo diretório nacional, e Nicoletti, escolhido pela convenção municipal. Ambas as candidaturas foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e são consideradas válidas até que se julguem as impugnações.

Além das alegações sobre a convenção, Catarina Guerra levantou questões sobre a filiação de três convencionados, que estariam desfiliados do partido no momento da convenção. No entanto, o MPE refutou essas alegações, indicando que as certidões de filiação estavam regulares e que qualquer desfiliação não foi oficialmente comunicada à Justiça Eleitoral. A Justiça tem até o dia 16 de setembro para decidir sobre as impugnações e validar as candidaturas.