O Amazonas apresenta uma taxa de desemprego de 15% entre jovens de 18 a 24 anos, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) referentes ao 2º trimestre de 2024. Esta taxa é significativamente mais alta em comparação com a média nacional, que é de 14,3% para a mesma faixa etária. Apesar da queda geral na taxa de desocupação no país, que alcançou 6,9% — o nível mais baixo desde 2014 —, a situação para os jovens no Amazonas continua a ser uma questão preocupante e desafiadora.
No início deste ano, a situação era ainda mais grave, com a taxa de desemprego entre os jovens no Amazonas atingindo 16,8% no 1º trimestre de 2024. Este cenário é particularmente problemático, dado que o mercado de trabalho na região apresenta características muito distintas da média nacional, com uma realidade que exacerba as dificuldades enfrentadas por essa faixa etária. Dados do IBGE mostram que, no 2º trimestre de 2024, o Brasil tinha 2,2 milhões de jovens à procura de emprego, sendo o Sudeste a região com a maior concentração desses indivíduos.
Além disso, a taxa de subutilização da força de trabalho é especialmente alta no Nordeste, onde cinco estados têm índices superiores a 40%. Isso reflete uma situação de subemprego e desocupação que afeta gravemente a economia local e as perspectivas de emprego para os jovens. A renda média mensal dos jovens de 18 a 24 anos no 2º trimestre foi de R$ 1.741, uma cifra consideravelmente abaixo da média nacional de R$ 3.113.
Os dados também indicam um aumento na busca por emprego entre os jovens desde o início da pandemia.
