Poluição no Acre chega a níveis críticos

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A capital acreana, Rio Branco, registrou índices alarmantes de poluição do ar, com a plataforma IQ Air classificando o índice como "muito insalubre". A média de partículas no ar alcançou 208 µg/m³, cifra 13 vezes superior ao limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 15 µg/m³. Este nível coloca Rio Branco à frente de outras cidades brasileiras em termos de poluição, incluindo Porto Velho e São Paulo.

Desde o início de setembro, Rio Branco e outras localidades do Acre enfrentam uma densa camada de fumaça causada por queimadas extensivas na região, que também afetam estados vizinhos como Amazonas e Rondônia, além dos países Peru e Bolívia. Segundo dados da plataforma Purple Air, a concentração de partículas no ar em Rio Branco variou entre 74 e 110 µg/m³. Além disso, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) relatou uma umidade do ar extremamente baixa, variando entre 20% e 30%, o que exacerba os problemas de saúde relacionados à poluição.

O Gabinete de Crise está monitorando a situação de perto e pode recomendar novas ações, conforme necessário.

Além das medidas relacionadas à educação, outras ações foram implementadas para lidar com os impactos da poluição. A cidade está operando com a suspensão do uso de fogo, conforme a Portaria Nº 123/2024 do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac). As unidades de saúde da cidade tiveram seu horário de atendimento estendido, e uma unidade de saúde especializada foi ativada para tratar casos de síndromes gripais. O governo também está realizando um monitoramento diário da qualidade do ar.