Acre elege representantes para conferência nacional
A eleição foi realizada durante a Conferência Estadual de Economia
Durante a Conferência Estadual de Economia Popular e Solidária, realizada em Rio Branco no dia 18 de novembro, 24 delegados foram eleitos para representar o Acre na 4ª Conferência Nacional do setor, que acontecerá em 2025.
O evento, promovido pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo e Empreendedorismo (Sete), contou com o apoio do governo federal, incluindo o Ministério de Desenvolvimento Agrário, a Superintendência Regional do Trabalho, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AC), e as prefeituras municipais. Além desses órgãos, diversas entidades da sociedade civil participaram do evento, como a Rede Acreana de Jovens em Ação (Reaja), o Movimento Social da Economia Solidária (Ecosol), a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol), a Cooperativa de Catadores de Resíduos Sólidos do Acre (Catar), a Renovação Capixaba, e a Associação da Gameleira.
Essas organizações têm um papel crucial na promoção e fortalecimento da economia solidária, que visa alternativas de produção e consumo baseadas na cooperação e solidariedade entre os trabalhadores.
O secretário de Turismo e Empreendedorismo do Acre, Marcelo Messias, enfatizou a importância do apoio governamental ao setor: "Sabemos o quanto o segmento precisa de atenção e é isso que a secretaria vem fazendo. Não medimos esforços quando temos que agir em prol de todos os empreendedores. Continuem contando com a gente, com o governo do Acre, para fazer com que a economia solidária, que é tão importante para muitas famílias do nosso estado, continue a crescer."
O evento também contou com a presença de Leonardo Lani, superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Acre, que ressaltou a relevância da participação popular nas políticas públicas voltadas para a economia solidária. "A política pública de economia solidária busca superar processos históricos de exploração e precarização do trabalho. A lógica dessa economia, que mistura saberes populares, ancestrais e acadêmicos, mostra novas formas de produção, mais cooperativas, solidárias e associativas, criando alternativas para emprego e renda", afirmou. Para Bianca Muniz, diretora de Empreendedorismo da Sete, é essencial fortalecer a economia solidária em nível nacional.