A edição de 2024 da Caravana Todas Fortes por Elas foi encerrada na terça-feira, 4, no distrito de Campo Alegre, em Paranã, Tocantins. Promovido pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (SecMulher), o projeto percorreu o estado levando serviços de saúde, bem-estar, cidadania e apoio à geração de renda. Ao longo do ano, mais de 8.000 atendimentos foram realizados, beneficiando especialmente mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade.
A iniciativa, conforme divulgado pela Secretaria de Comunicação (Secom-TO), disponibilizou diversos serviços essenciais. Entre eles, destaca-se a oferta de consultas médicas e odontológicas, cortes de cabelo, emissão de documentos como carteira de identidade e de trabalho digital. Também foram realizadas orientações sobre o Cadastro Único, Bolsa Família e direitos do consumidor por meio do Procon. Além disso, houve palestras e atividades práticas voltadas para pescadores e agricultores, como a emissão do Cadastro de Agricultura Familiar (CAF) e informações sobre o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
A capacitação profissional também foi um dos focos do projeto. A população teve acesso a oficinas de produção de doces, como doce de manga cristalizado e conserva de pequi, além de workshops sobre temperos, cultivo de mandioca e preparação de sobremesas como quebra-queixo de casca de melancia e sorvetes. Essas ações incentivam a geração de renda e fortalecem a autonomia financeira.
A Caravana Todas Fortes por Elas tem como objetivo central promover o empoderamento feminino e ampliar o acesso das mulheres a serviços públicos essenciais. O projeto busca também capacitar mulheres para o mercado de trabalho e fortalecer a participação feminina na sociedade.
No distrito de Campo Alegre, o encerramento do projeto foi marcado por atendimentos aguardados pela população local, composta majoritariamente por moradores que enfrentam dificuldades para acessar serviços em centros urbanos mais distantes.
Com um balanço positivo em 2024, a expectativa para os próximos anos é ampliar o alcance da Caravana, incluindo mais comunidades quilombolas, ribeirinhas, aldeias indígenas e regiões rurais na lista.