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Sem transmissão vertical do HIV no AC

O Acre concluiu um ano sem registros de transmissão vertical do HIV, que ocorre da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação. O dado, divulgado pela Agência estadual, reflete os esforços da Secretaria de Saúde (Sesacre) em ampliar o acesso ao diagnóstico precoce e aos tratamentos preventivos, como a Profilaxia Pós-Exposição (PEP).

A prevenção da transmissão vertical inclui ações como a testagem das gestantes, o início imediato do tratamento para as que vivem com HIV e o uso de medicamentos retrovirais durante o pré-natal. Além disso, medidas preventivas, como a cesárea e a substituição da amamentação por fórmulas infantis, também são adotadas para evitar a contaminação.

A Secretaria destacou ainda a importância de manter ações contínuas para diagnóstico e prevenção. Em 2024, foram distribuídos autotestes de HIV em várias cidades, com foco em descentralizar os serviços e facilitar o acesso. Essa iniciativa busca especialmente atingir populações vulneráveis que necessitam de testagem regular.

O autoteste, que pode ser feito em casa, tem como objetivo incentivar o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento. Resultados positivos devem ser confirmados em serviços de saúde, onde o paciente inicia o acompanhamento adequado.

Nos últimos anos, o Acre também tem ampliado a oferta de medicamentos como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), voltada para pessoas que se expõem regularmente ao risco de infecção.

Essas estratégias fazem parte de uma política de saúde integrada que visa não apenas o controle da transmissão vertical, mas a redução geral da incidência do HIV.