R$ 7,6 milhões para pesquisas na Amazônia
Estudos abordarão sustentabilidade em nove estados
O programa Amazônia 10 divulgou o resultado da chamada pública voltada ao financiamento de expedições científicas na região amazônica. Ao todo, serão destinados R$ 7,6 milhões para projetos que buscam ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade, os recursos naturais e as dinâmicas sociais da floresta. A iniciativa, segundo a Agência Pará, é promovida por diversas instituições, como a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), e também o apoio de outras entidades.
O investimento é destinado a pesquisadores que atuam em instituições de ensino e pesquisa da região Norte. Entre os projetos selecionados estão iniciativas que investigam temas como mudanças climáticas, uso sustentável de recursos florestais, monitoramento ambiental e valorização de conhecimentos tradicionais de populações locais. A proposta é promover avanços científicos que contribuam para a conservação ambiental e para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
A chamada pública atraiu interesse de diversos grupos de pesquisa. Os projetos contemplados foram escolhidos por meio de critérios técnicos que avaliaram a relevância das propostas, a metodologia e os possíveis impactos dos estudos. Além de ampliar a produção científica na região, a ação busca fomentar a formação de novos pesquisadores e fortalecer redes de colaboração entre instituições locais e nacionais.
Os recursos serão aplicados na realização de expedições que vão incluir levantamento de dados em campo, coleta de amostras e análise de informações. Os resultados das pesquisas deverão ser compartilhados em publicações científicas e eventos de divulgação, promovendo maior visibilidade ao conhecimento gerado.
A Fundação Amazônia destaca que o programa Amazônia 10 faz parte de uma estratégia mais ampla para posicionar a região como referência em estudos científicos. A medida reforça o compromisso com a preservação ambiental e com a geração de conhecimento sobre a floresta.
As expedições devem começar nos próximos meses, e os pesquisadores terão prazo de até dois anos para concluir os estudos. A expectativa é que os projetos selecionados ajudem a criar soluções para os desafios enfrentados pela Amazônia, como o desmatamento e as desigualdades sociais.