Pará: 900 atendimentos a indígenas e quilombolas

Governo promoveu ações de saúde mental em comunidades

Por

O governo do Pará promoveu, em 2024, mais de 900 atendimentos voltados à saúde mental em comunidades indígenas e quilombolas. As informações foram divulgadas pela Agência Pará, o portal oficial da comunicação estadual.

As ações fizeram parte do Programa de Atenção Psicossocial às Populações Tradicionais, iniciativa que visa oferecer suporte especializado em locais de difícil acesso, ampliando o alcance de políticas públicas de saúde.

Os atendimentos incluíram consultas individuais, grupos terapêuticos e atividades de promoção do bem-estar, com equipes compostas por psicólogos, assistentes sociais e profissionais de saúde mental. As ações foram realizadas em aldeias e comunidades quilombolas distribuídas em diversas regiões do estado.

Entre os principais focos da iniciativa estavam o enfrentamento de transtornos emocionais, como ansiedade e depressão, além do fortalecimento da autoestima e da identidade cultural.

Segundo dados do programa, cerca de 60% dos atendimentos ocorreram em comunidades indígenas, enquanto os outros 40% foram realizados entre moradores de quilombos. A iniciativa também destacou a importância da preservação das tradições culturais dessas populações como parte do cuidado integral à saúde mental.

Os profissionais que participaram das ações relataram que a abordagem utilizada respeitou as particularidades culturais de cada grupo, utilizando métodos que integram saberes tradicionais e práticas da medicina moderna. A integração com lideranças locais foi fundamental para garantir a aceitação e a eficácia das atividades.

As ações de saúde mental integram um conjunto de estratégias do governo estadual para levar serviços de saúde a populações em regiões remotas. O programa também contou com apoio logístico de entidades locais, contribuindo para a ampliação da assistência em áreas de difícil acesso.

O governo do Pará reforçou, na divulgação, o compromisso de ampliar a cobertura desses atendimentos em 2025, com a previsão de inclusão de mais comunidades.

A expansão tem como objetivo consolidar o acesso a cuidados de saúde mental como um direito garantido para todos, independente da localização ou origem cultural.