A prefeitura de Manaus iniciou o mandato de 2025 com o anúncio de um plano estratégico para intensificar o combate ao Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya, conforme divulgado pela Secretaria de Comunicação (Secom) municipal.
O prefeito reeleito e empossado na última quarta-feira (1°), David Almeida (Avante), assinou ontem (2) um decreto que integra diversas secretarias municipais em ações de prevenção e controle do vetor.
Ainda de acordo com a Secom, dentre as medidas está a autorização judicial para que agentes de saúde acessem imóveis fechados ou abandonados, uma iniciativa que busca eliminar criadouros em áreas críticas.
O plano prevê visitas regulares a residências em bairros com altos índices de infestação, identificados no último Levantamento do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa).
Segundo o LIRAa, Manaus possui um índice de infestação predial de 1,8%, classificado como médio risco, mas concentra áreas de alta vulnerabilidade, como Tarumã e Redenção.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) lidera as inspeções, acompanhada por órgãos como o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e a Secretaria de Limpeza Urbana (Semulsp).
Além disso, o município intensificará campanhas educativas, orientando a população sobre o papel fundamental na eliminação de criadouros, especialmente em domicílios.
Continuando com os dados divulgados pela Secom, as ações também incluem a ampliação do atendimento básico. No mesmo dia, a prefeitura inaugurou uma nova Unidade Básica de Saúde da Família (USF) no bairro São José, zona Leste.
A estrutura da USF entregue ontem (2) oferece serviços como consultas médicas, odontológicas, exames laboratoriais e programas de prevenção de doenças. Com isso, a gestão reforça o compromisso com a saúde integral dos moradores.
A autorização judicial, válida por um ano, segue a Lei Federal 13.301/2016 e permitirá intensificar o monitoramento em locais onde há dificuldade de acesso.
A meta é reduzir os casos de doenças transmitidas pelo mosquito durante o período chuvoso, que se estende até maio, período em que os riscos de proliferação aumentam significativamente.